7 de fevereiro de 2015

Ao canalha, com gratidão

Crápula; canalha; escroque.
Salve a arte de tucanar o escroto!

Mas o escroto, ele mesmo, se descortina só de ser.

Em cada canalha, crápula, escroque há um quê de escrotidão que a escola dos anos identifica – não adianta disfarçar, meu bem.

Thank you very much, sorriso à toa! Boa gente romântica, brother; pós-ninfeta colombina do pierrot desse carnaval cotidiano, que numa quarta-feira de hospício insistentemente vai desembocar.


Aprendo.

24 de novembro de 2011

Meu DNA não é de chimpanzé

Existe o padrão. Segue-o ou rompe-se com ele. A mim pouco importa, desde que a escolha reverbere o desejo da alma. De nada vale seguir por um rumo pintado por outro. Tampouco romper com tudo pelo rompimento em si e mais nada.

Há que se ter embasamento na vida, se não tudo fica vazio e o viver, vão – desperdiça-se o ser gente. Se o DNA me difere do chimpanzé uns poucos %, que a minha capacidade de escolha seja essa diferença.

E que reflita a alma, a despeito de tudo de sensato e de delirante que haja ao meu redor.